terça-feira, 17 de novembro de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Dia do Campo - 10 de maio
No Brasil, grande parte da terra está nas mãos de poucas pessoas, os latifundiários, e uma parte delas é totalmente improdutiva. Assim, os menos favorecidos que poderiam ocupar essas terras e produzir seus bens, ficam impossibilitados de ter uma vida digna.
Essa situação é, na verdade, uma herança do período colonial, pois a Coroa portuguesa dividiu a colônia em 12 capitanias hereditárias, mantendo a posse da terra nas mãos de alguns súditos de confiança do rei. Nasceu assim o latifúndio, no qual se cultivava única e exclusivamente a cana-de-açúcar, mediante o trabalho escravo. Depois as capitanias foram substituídas pelas sesmarias, ou seja, grandes porções de terras que foram entregues a quem se dispusesse a cultivá-las, dando à Coroa a sexta parte da produção. Obviamente, só poderiam se candidatar aqueles que possuíam bens materiais para bancar o início desse cultivo e a manutenção da terra. Ou seja, a terra ficou de novo com a aristocracia.
Mesmo com a Independência do Brasil, em 1822 e o fim das sesmarias, as imensas fazendas não foram divididas. Nessa ocasião, foi decretada a Lei das Terras, que exigia que a compra e a venda da propriedade fosse negociada em dinheiro. Novamente, o pequeno agricultor e o povo humilde ficaram longe do acesso à terra, o que gerou uma estrutura agrária de extrema desigualdade.
Os maiores avanços na democratização da posse da terra tiveram início durante o regime militar, com a criação do Estatuto da Terra, por meio da lei no 4.504, de 30/11/1964, que possibilitou o assentamento de trabalhadores rurais sem terra. O Estatuto previa a criação de meios e dispositivos para reger os assuntos de ordem agrária no país. Então, o decreto - lei no 1.146, de 31/12/1970, criou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que passaria a ser o executor da política agrária do Governo Federal, embora não tenha executado nenhuma reforma nessa época. No final da década de 1970, surgiu, no Sul do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como uma reação desses trabalhadores à indiferença do Estado.
A reforma agrária só foi retomada em 1985, com a abertura política. Entre 1985 e 1989, o Plano Nacional de Reforma Agrária assentou cerca de noventa mil agricultores. Entre 1990 e 1994, os resultados foram menores, com apenas sessenta mil assentados. A partir de 1995, a reforma agrária tomou novos rumos.
Embora tenham diminuído a concentração de terras, as mortes por violência no campo e o número de invasões, muito tem de ser feito. As linhas de crédito ao agricultor humilde e os programas governamentais estão surgindo para que exista mais justiça no campo. Enquanto a situação não melhora, os legítimos movimentos populares em favor da distribuição igualitária da terra continuam com sua luta e suas reivindicações, embaçados nos artigos 184 a 191 da Constituição Federal de 1988.
domingo, 3 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
22 de abril - Dia da Terra
O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).
Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.
A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).
Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.
sábado, 18 de abril de 2009
Circuito Cultural SESI-RJ 2009
Eduardo Dussek
Dia 25 de Abril, às 20h, no Teatro SESI Itaperuna
Os shows de Eduardo Dussek são sempre altamente teatrais, engraçados e com outros focos além da música. Há brincadeiras e pequenas performances que não deixam o roteiro ficar limitado apenas à exposição de uma seqüência de canções.
Num clima festivo, com seu animadíssimo teclado, o show-man mostra que tem carisma forte e total domínio sobre a platéia. Dussek anima o ambiente, sempre ágil, engraçado e simpático. Suas referências ao evento, à cidade ou ao local onde se apresenta são sempre bem humoradas, aproximando-o da platéia.
Esse tom de festa vai facilitando a intimidade com o publico. Ele mescla músicas suas, bem conhecidas do público, com novas canções gozadíssimas (o hilário fado Pilosofia Vurtuguesa, com textos e performances de humor, interagindo com a platéia). O artista também recicla seus sucessos conhecidos do público: “Cantando no banheiro” (dele), “Doméstica” (com Luis Carlos Góes) e “Rock da cachorra” (Leo Jaime) estão lá, em releituras atuais, mostrando que elas não envelheceram e não perderam seu frescor de saudável irreverência.
Com um humor inteligente e um tipo particular de deboche refinado ele traz a platéia para sua mão, num impressionante, simples e muito particular domínio cênico. O espectador vai se envolvendo no clima de cada canção e acaba sentindo-se como se estivesse em uma festa na casa do artista, que leva todos às gargalhadas, divertindo a platéia. Tudo com humor, bom gosto e elegância.
Lá pelas tantas, desfia um rápido roteiro de algumas canções românticas que marcaram época e deixaram saudades recentes Aventura (“luz de velas”) ou Cabelos negros (ambas do seu repertório, parcerias respectivas de Luis Carlos Góes e Luis Antonio de Cássio), uma interpretação cool de uma pérola de Rita Lee, em recriação inspirada, faz a platéia cantar junto. Mas, um dos pontos altos do espetáculo fica por conta da ópera criada pela genial Bibi Ferreira, que mistura o estilo das marchinhas de Lamartine com o clima dramático das operas de Rossini Um show de risos e malabarismos vocais. No final, o público, via de regra, deixou o estresse de lado e embarcou numa viagem energizante e festiva com o show-man carioca.
Vale conferir!
Realização: Circuito Cultural SESI-RJ - Sistema FIRJAN
Apoio: Departamento de Cultura - Prefeitura de Itaperuna, Faculdade Redentor, Estilo Off, Hotel Caiçara
Ingressos à venda no SESI: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia – Clientes SESI Clube, Terceira Idade e Estudantes)
Dia 25 de Abril, às 20h, no Teatro SESI Itaperuna
Os shows de Eduardo Dussek são sempre altamente teatrais, engraçados e com outros focos além da música. Há brincadeiras e pequenas performances que não deixam o roteiro ficar limitado apenas à exposição de uma seqüência de canções.
Num clima festivo, com seu animadíssimo teclado, o show-man mostra que tem carisma forte e total domínio sobre a platéia. Dussek anima o ambiente, sempre ágil, engraçado e simpático. Suas referências ao evento, à cidade ou ao local onde se apresenta são sempre bem humoradas, aproximando-o da platéia.
Esse tom de festa vai facilitando a intimidade com o publico. Ele mescla músicas suas, bem conhecidas do público, com novas canções gozadíssimas (o hilário fado Pilosofia Vurtuguesa, com textos e performances de humor, interagindo com a platéia). O artista também recicla seus sucessos conhecidos do público: “Cantando no banheiro” (dele), “Doméstica” (com Luis Carlos Góes) e “Rock da cachorra” (Leo Jaime) estão lá, em releituras atuais, mostrando que elas não envelheceram e não perderam seu frescor de saudável irreverência.
Com um humor inteligente e um tipo particular de deboche refinado ele traz a platéia para sua mão, num impressionante, simples e muito particular domínio cênico. O espectador vai se envolvendo no clima de cada canção e acaba sentindo-se como se estivesse em uma festa na casa do artista, que leva todos às gargalhadas, divertindo a platéia. Tudo com humor, bom gosto e elegância.
Lá pelas tantas, desfia um rápido roteiro de algumas canções românticas que marcaram época e deixaram saudades recentes Aventura (“luz de velas”) ou Cabelos negros (ambas do seu repertório, parcerias respectivas de Luis Carlos Góes e Luis Antonio de Cássio), uma interpretação cool de uma pérola de Rita Lee, em recriação inspirada, faz a platéia cantar junto. Mas, um dos pontos altos do espetáculo fica por conta da ópera criada pela genial Bibi Ferreira, que mistura o estilo das marchinhas de Lamartine com o clima dramático das operas de Rossini Um show de risos e malabarismos vocais. No final, o público, via de regra, deixou o estresse de lado e embarcou numa viagem energizante e festiva com o show-man carioca.
Vale conferir!
Realização: Circuito Cultural SESI-RJ - Sistema FIRJAN
Apoio: Departamento de Cultura - Prefeitura de Itaperuna, Faculdade Redentor, Estilo Off, Hotel Caiçara
Ingressos à venda no SESI: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia – Clientes SESI Clube, Terceira Idade e Estudantes)
Dia do Índio – 19 DE ABRIL
Dia do Índio – 19 DE ABRIL
Curiosidade
Por que 19 de abril é o dia do índio?
Durante a realização do I Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos países americanos decidiram convidar os índios, tema central do Congresso, para o evento. Entretanto, a comissão encarregada de fazer o convite encontrou resistência por parte dos índios que, habituados a perseguições e traições, mantinham-se afastados das reuniões, de nada valendo os esclarecimentos e tentativas dos congressistas. Dias depois, convencidos da importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios resolveram comparecer. Essa data, por sua importância na história do indigenismo das Américas, foi dedicada à comemoração do Dia do Índio. A partir de então, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao Índio, em todo o continente americano.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
sábado, 21 de março de 2009
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